segunda-feira, 20 de julho de 2015

Conversa de Saloon

Entrevista com Afrânio Braga



Afrânio e seu exemplar de Blueberry L'Integrale vol 1

Hoje iremos mostrar mais uma belíssima coleção voltada ao gênero Western, o entrevistado da vez é o meu amigo Afrânio Braga, um dos grandes divulgadores dos quadrinhos de faroeste na internet. Além de ser um dos responsáveis pelo funcionamento do mítico fórum Portal Texbr http://www.texbr.com/ também vem fazendo um grandioso trabalho no Blog destinado ao personagem Blueberry http://blueberrybr.blogspot.com.br/, a grande criação das duas lendas da BD Jean-Michel Charlier e Jean Giraud. Puxe sua cadeira e se junte a nós em mais uma Conversa de Saloon.

Olá, Afrânio! Estou feliz de tê-lo aqui para darmos continuidade à coluna Conversa de Saloon. Fale um pouco sobre si, o que faz profissionalmente, onde reside...

Olá, Jário! Eu agradeço o seu convite para participar da coluna Conversa de Saloon. Eu sou casado, pai de duas filhas, desenhista, Técnico em Edificações, Economista, Administrador e Especialista em Gestão Estratégica de Negócios. Eu gosto de artes como plástica, gráfica, cênica, musical, literária e, obviamente, a 9ª arte, as histórias em quadrinhos. Eu sou amazonense de Manaus, moro no coração da Amazônia, a Última Fronteira, a Selva Cruel, o Inferno Verde, onde trabalho nos setores comercial e de educação.

Quando foi o seu primeiro contato com o gênero western?  Qual impacto teve sobre você?

Eu aprecio western desde a minha infância, em cuja eu lia as revistas de histórias em quadrinhos “Aí, Mocinho!”, “Bonanza”, “Cavaleiro Negro”, “Cisco Kid”, “Epopéia Tri”, “Paladino do Oeste”, “Reis do Faroeste”, “Tex”, “Zagor”, “Zorro” (“Lone Ranger”), entre outras; e assistia os seriados televisivos “Bat Masterson”, “Bonanza”, “Chaparral”, “Daniel Boone”, “Durango Kid”, “Gunsmoke”, “James West”, “Kung Fu”, “Lone Ranger”, “Paladino do Oeste”, “Rin Tin Tin”, “Roy Rogers” e outros.

O western impactou bastante a minha vida: desde os meus primeiros desenhos, as brincadeiras de mocinho e bandido, soldado e índio, a sempre predileção por histórias em quadrinhos do gênero, até à era da Internet, com a criação do blog Blueberry e da página Blueberry no Facebook.

Qual tipo de mídia você é mais afeiçoado quando o assunto é faroeste? Filmes, séries, quadrinhos, livros?

Como eu respondi anteriormente, eu gosto de western desde criança. Em meados dos anos 1970, no Brasil, as publicações, os seriados e os filmes de faroeste eram a grande diversão do público aficionado do gênero; somando-se também que ainda não havia tantas opções de entretenimento como hoje.

Eu tenho apreço por filmes, séries, quadrinhos e livros western. Eu sou mais afeiçoado à história em quadrinhos – nada como histórias realizadas por excelentes roteiristas e desenhistas, como aquelas dos dois irmãos do Arizona, Tex e Blueberry.


"Onde Começa o Inferno" de Howard Hawks foi a grande inspiração para a clássica história "O Homem da Estrela de Prata" de Charlier e Giraud


Alguns dos vários itens do personagem Tex da coleção do Afrânio

Indo para os quadrinhos, todos sabemos que você é um apaixonado pela BD do Tenente Blueberry, sendo provavelmente o maior colecionador do personagem aqui no Brasil. Quando se deu o primeiro contato com o personagem? O que o fez correr cada vez mais a procura de material do mesmo?

“Tex” é a minha paixão de infância, “Blueberry” aquela da juventude. Tex é o meu personagem predileto, seguido por Blueberry, o seu irmão francês. Em 1987, eu adquiri o meu primeiro álbum “Blueberry”, publicado pela Meribérica, extinta editora portuguesa, na igualmente extinta Livraria Brasileira, próxima ao Teatro Amazonas, em Manaus. Os títulos da série e da história, respectivamente “Tenente Blueberry” e “Nariz Partido”, chamaram a minha atenção, como também a bela capa mostrando um homem branco, vestido com uma casaca azul, do exército americano, e trajes indígenas, e um índio. Eu não sabia que aquela aventura trazia de volta Mike Steve Blueberry, apelidado de “Tsi-Na-Pah”, pelos índios Apaches, por causa de seu nariz partido, após cinco anos longe dos seus leitores.

Hoje, as minhas coleções das séries “Blueberry”, “La Jeunesse de Blueberry” (“A Juventude de Blueberry”) e “Marshal Blueberry” estão completas.  Desde a publicação, iniciada em 1963, em partes, na revista semanal “Pilote” até “Dust”, o último álbum, lançado em 2005, se presencia a evolução literária de Jean-Michel Charlier e a gráfica de Jean Giraud, nas pranchas de “Blueberry”, em roteiros bem estruturados, com muitas reviravoltas, expostos em cenários com enquadramentos cinematográficos, os quais, nas últimas histórias, apresentam a dualidade Gir-Mœbius – as duas faces de um mesmo artista gráfico.

Blueberry é a obra-prima de uma dupla genial, Jean-Michel Charlier, o maior roteirista de história em quadrinhos francófona, o Alexandre Dumas da Bande Dessinée, e Jean Giraud, o melhor desenhista de HQ de todos os tempos.  Os dois conceituados autores, o personagem e seu universo, as tramas representadas nas pranchas em desenhos magníficos me motivaram a procurar mais material sobre essa série que é referência mundial no gênero western.


Livros temáticos sobre a série Blueberry e seu criador Jean-Michel Charlier

"Blueberry's" portfólio em tiragem limitada, numerada e assinada por Giraud

Álbuns americanos de Blueberry pela Epic Comics

Além de colecionar o personagem Blueberry, você vem fazendo um grandioso trabalho com o blog sobre o Tenente  e seus respectivos criadores Jean-Michel Charlier e Jean Giraud. Quando surgiu a ideia e quais fontes você está sempre a utilizar para atualizá-lo?

O blog Blueberry, uma Lenda do Oeste nasceu da seção Blueberry no site TexBR, cujas publicações foram revisadas, ampliadas e postadas em meio a outras inéditas. Outro fator que me incentivou a criar o blog foi o fórum Blueberry também no TexBR, do qual alguns tópicos foram inspirações para postagens.

O blog trata a respeito de Blueberry, histórias em quadrinhos, western, Velho Oeste, História dos Estados Unidos e afins; e, hoje, é o maior do mundo sobre o lendário Tenente mais amado do Oeste. O blog é realizado com pesquisa nos álbuns das séries “Blueberry”, “La Jeunesse de Blueberry” (“A Juventude de Blueberry”) e “Marshal Blueberry”, em livros sobre o universo blueberryano e HQ, a colaboração de autores, editoras e leitores e o apoio, na divulgação, de blogs e fóruns.

Em média, são duas postagens mensais devido ao tempo para fazê-las com excelência em qualidade, às minhas atribuições de administrador do Fórum TexBR, à página Blueberry no Facebook e à participação em grupos e fóruns na Internet, nos quais eu divulgo o blog, cujo objetivo é compartilhar informações proporcionando conhecimento e entretenimento.

As muitas versões do álbum "Dust"

Diversos álbuns fora de série do tenente Blueberry

Agora, de forma geral, quais os itens que você se orgulha muito de ter em seu acervo? Sempre tem algo ao qual somos mais afeiçoados. E quais itens compõe sua coleção de filmes e histórias em quadrinhos westerns?

Eu tenho orgulho de ter a coleção “Gibi” da Ebal, álbuns em quadrinhos de renomados autores, como Moebius, Alex Ross, Frank Miller, Sergio Toppi, Dino Battaglia, Hugo Pratt, José Luis Salinas, Jijé, Antonio Hernandes Palacios, Manfred Sommer, Paolo Eleuteri Serpieri, François Bourgeon, Jesus Blasco, Enki Bilal, Victor de la Fuente, Hal Foster, Jordi Bernet, entre outros.

Do western, as coleções “Tex”, “Blueberry” e “Ken Parker” - respectivamente, pela ordem, os meus três personagens prediletos – de cujas destaco edições especiais de Blueberry assinadas por Jean Giraud, Jean-Michel Charlier, Colin Wilson e William Vance; os filmes “Tex e o Senhor dos Abismos” e “Blueberry. Desejo de Vingança”; e os CDs “Fort Navajo présente La Ballade de Blueberry” e “Blueberry, l’expérience secrète” (a trilha sonora do filme de Blueberry).

Blueberry pela editora ASA e jornal Público de Portugal

Jornal Público de Portugal

Série A Juventude de Blueberry

Qual o seu top 5 de filmes de faroeste?

“Tombstone. A Justiça Está Chegando”, “Dança com Lobos”, “Era Uma Vez no Oeste”, “Onde Começa o Inferno” e “Rastros de Ódio”. Eu gosto também de “Três Homens em Conflito”, “Os Imperdoáveis”, “Silverado”, “Pequeno Grande Homem” e “Um Homem Chamado Cavalo”, entre outros.

Coincidentemente com a minha predileção, Jean-Michel Charlier se inspirou em “Onde Começa o Inferno” para escrever o roteiro de “L’Homme à l’étoile d’argent” (“O Homem da Estrela de Prata”), volume 6 de “Blueberry”, e Jean Giraud em uma cena de “Rastros de Ódio” para desenhar a capa de “Ballade pour un cercueil” (“Balada para um Caixão”), volume 15, e em cenas de “Tombstone. A Justiça Está Chegando” para aquelas do duelo do OK Corral em “Dust”, volume 28. Os dois criadores de Blueberry se inspiraram em vários filmes western na realização da série blueberryana, conforme se descobre em Inspirações de Charlier e Giraud para “Blueberry”, a postagem mais acessada do blog.

E qual seria seu top 5 de quadrinhos de faroeste?

“Tex”, “Blueberry”, “Ken Parker”, “Zagor” e “Comanche”.


Tex Collezione Storica a Colori

Estatuetas Il Mondo di Tex pela Hachette e álbuns fora de série

Agora um bate bola rápido sobre western (lembrando que só vale escolher uma opção):

Escola franco-belga ou italiana de histórias em quadrinhos?

Na Itália, em 1948, “Tex” começou no formato tira. A partir do final dos anos 1950, a coleção passou a ser publicado no formato que perdura até os dias atuais. Depois, saiu em outros formatos, até naquele de álbum de bande dessinée da escola franco-belga.

Na França, em 1963, Blueberry surgiu nas páginas da revista semanal “Pilote”, em seriado, antes de ser lançado em álbum, formato que se popularizou, nas bandes dessinées, a partir da metade da década de 1960.

O Ranger, como muitos títulos dos fumetti, tem periodicidade mensal; enquanto na BD, geralmente, é anual. O Tenente, em alguns períodos, era publicado anualmente, mas também em arco de tempo maior -, por exemplo: Jean Giraud realizou o último ciclo, com 5 álbuns, em 10 anos.

Eu gosto das duas escolas, que são ricas em talentos. Pela presença desde a minha iniciação na leitura de histórias em quadrinhos e por Tex, o meu personagem preferido, eu escolho a italiana.

“Rastros de Ódio” do John Ford ou “Era uma vez no Oeste” de Sergio Leone?

“Era uma vez no Oeste”, um clássico e um marco histórico do cinema western.

Chihuahua Pearl (“Blueberry”) ou Lilyth (“Tex”)?

Ambas são personagens importantes nas sagas blueberryana e texiana.

Lily Calloway, em arte Chihuahua Pearl, cantora de saloon, é uma mulher fatal mais interessada no dinheiro do que no amor, e uma das namoradas de Mike Blueberry, cujo ela abandona para se casar com Duke Stanton, rico empresário do setor ferroviário.

Lilyth é a primeira e única mulher na vida de Tex Willer. Ela simboliza a miscigenação das raças branca e indígena – do casamento deles nasce Kit Willer – e, portanto, a família. O seu comparecimento nas histórias do Ranger é breve; ela morre vítima de varíola disseminada por facínoras inescrupulosos.

Lilyth e Lily, nomes parecidos, personagens distintas. A primeira impactou mais a vida de Tex, que decidiu não ter outra mulher, do que Pearl aquela de Blueberry, que terminou nos braços de Dorée Malone, igualmente cantora de saloon com grande participação nas narrativas do ex-tenente.

Eu escolho Lilyth.

Quem venceria o duelo: Blueberry, Mágico Vento ou Red Dust?

Se Tex estivesse participando desse duelo, seria mais fácil indicar o vencedor. E mais fácil ainda seria se Lucky Luke participasse, afinal ele atira mais rápido do que a própria sombra. Nos confrontos entre os três, um vento mágico sopraria forte levando poeira vermelha sobre Red Dust e Blueberry, e Mágico Vento venceria os duelos.

Obrigado pela entrevista meu grande amigo Afrânio. Deixe um recado para quem acompanha o blog Western Company.

Eu agradeço novamente ao Blog Western Company o convite para participar da Conversa de Saloon e convido os quadrinautas, e todos os internautas, a cavalgar nas trilhas do blog Blueberry.


Coffret Marshal Blueberry e ábum da série Les Gringos de Jean-Michel Charlier e Victor De La Fuente

Dossiê sobre Jean Giraud e Coffret OK Corral 

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Visitem o Blog Blueberry no endereço http://blueberrybr.blogspot.com.br/

Quer mostrar sua coleção de filmes e outros itens do gênero Western? Envie e-mail para jario_luadeprata@hotmail.com



segunda-feira, 8 de junho de 2015

Conversa de Saloon

Entrevista com André Guilherme Portocarrero


André e sua jaqueta no melhor estilo Rooster Cogburn

E é ao som do grupo britânico The Beatles que iniciamos a coluna Conversa de Saloon, aqui iremos sempre mostrar belíssimas coleções voltadas ao tema Western e bater aquele papo agradável. Entre um copo e outro de esquenta tripas fui conversando com o amigo André Portocarrero, vamos ver o que ele tem a nos dizer:

Olá, André. É uma grande honra inaugurar a seção Conversa de Saloon com a sua pessoa. Já de início pode nos falar um pouco sobre você, onde reside? O que faz da vida?

Moro em Cuiabá capital de Mato Grosso, tenho 48 anos. Sou advogado e Jornalista. Trabalho no Tribunal de Justiça do estado.

Quando foi seu primeiro contato com o gênero Western? Qual impacto teve sobre você?

Por volta dos 7 anos. É uma das lembranças da minha infância. Lembro bem de Bonanza, Rin-Tin-Tin, Durango Kid e Chaparral na televisão, mesmo em preto e branco, tv era preto e branco. Naquela época o caubói era um ícone americano muito disseminado no Brasil. Todo menino queria ser o “artista”, ou seja, o cara que ganhava dos bandidos e dos índios. Eu tive muitos revólveres de espoleta. Tinha de dois “calibres”, de 6 e oito tiros com espoleta em cartucho de plástico e revólver com tambor que girava e os revólveres com espoleta de rolo de papel que dava uma porrada de tiro, era demais. Nessa época não ia muito ao cinema, era televisão. Outra coisa que eu tive muito e que é mais um item do western que fazia a cabeça da gurizada eram os Fortes. Rapaz eu nem sei te dizer quantos eu tive. Forte Apache era o mais comum, mas eu tive Forte Zorro, e até o Forte Chaparral, para provar o apelo do gênero na época. Cara, como era legal!

Qual tipo de mídia você é mais afeiçoado quando o assunto é faroeste? Filmes, quadrinhos, séries, livros?

Eu particularmente prefiro o cinema. É bom destacar que o western é o primeiro gênero do cinema e dominou as telas até os anos 1960. Eu sou cinéfilo e não poderia deixar de ter o faroeste como um dos meus tipos de filmes preferidos, principalmente os de John Ford, o poeta do oeste, mas os quadrinhos seguiram nessa esteira também e eu gosto muito de quadrinhos de faroeste: Tex, Ken Parker, Jonah Hex... Uma das poucas coisas que compro de revista em quadrinhos em série, é o Tex colorido. Mágico Vento eu também colecionei inteira.

A cobiçada coleção de Ken Parker pela Tendência/Tapejara


Comanche de Hermann e Greg

Quais os itens que você se orgulha muito de ter em seu acervo? Sempre tem algo ao qual somos mais afeiçoados. E quais itens compõe sua coleção de filmes e quadrinhos de Westerns?

Tenho alguns Tex antigos em formato de talão de cheques (da primeira vez que ele foi publicado no Brasil) que acho muito legais; Os filmes de John Wayne tenho vários, os grandes filmes dele como Stagecoach (No Tempo das Diligências) Bravura Indômita e Rastros de Ódio e muitos outros. Eu tenho a série da DC Jonah Hex (que saiu pela Ebal) inteira, Ken Parker da Tendência Tapejara e os demais pelo Cluq, tudo que saiu do errante homem do oeste de Berardi e Milazzo, além de literatura de cinema sobre o faroeste e alguns livros de Dee Brown que eu gosto muito.

Alguns filmes do acervo do André Guilherme

                                                                                                                                                 Livros temáticos

Qual o seu top 5 de filmes de faroeste?

Rastros de Ódio (incontestável), Mais Forte Que A Vingança (Jeremiah Johnson- que inspirou o quadrinho Ken Parker); A Trilogia do Homem Sem Nome de Sérgio Leone; O homem que matou o Facínora (outra vez John Wayne e John Ford)

E agora, qual seria seu top 5 de quadrinhos de faroeste?

Ken Parker, Mágico Vento, Jonah Hex, Tex e Lucky Luke.

Como você vê o gênero Western hoje em dia? Tem acompanhado algum quadrinho? Qual o último filme que realmente te fez vibrar?

Tex está sempre aí para nos fazer feliz. Agora com o gigante em cores então, é uma obra de arte a cores, mas está perdendo força. Quem aprecia está envelhecendo; tanto é verdade que esta série colorida e capa dura, quem compra é gente que já está encaminhado na vida, por assim dizer, porque são caras. A nova geração não compra muito não. Mas é um nicho que nunca vai morrer. Em termos de filme foi OPEN RANGE - 2003 (Pacto de Justiça) que passou meio despercebido no Brasil é um faroestão. Foi dirigido por Kevin Costner, que já tinha sido caubói em Silverado de 1985 e o americano desiludido que foi viver uma outra vida com os índios em Dança com Lobos, um dos meus filmes prediletos, o que reforça o quanto listas são injustas. Django de Tarantino é um faroeste Século 21. Eu gostei como pura diversão, apenas.

                                                                                                                  Tex em Cores

Agora um bate bola rápido sobre Westerns:

John Wayne ou Clint Eastwood?

Wayne.

John Ford ou Sergio Leone?

Cara, me desculpa, mas Ford.

Mágico Vento ou História do Oeste?

Ned Ellis (Mágico Vento).

Quem venceria um duelo, Tex, Blueberry  ou Jonah Hex?

Vamos encarar como o duelo final de Três Homens em Conflito: Esses caras acabaram vítima de uma trama engendrada por Mefisto que se aliou ao Quentin Turnbull, ambos com intenções de se livrarem das pedras em seus sapatos representadas por Tex e Jonah Hex, que em suas desventuras pelos lados do Arizona, acabam encontrando um certo Tenente (Blueberry) que tinha sido enviado pelo governo (manipulado por Turnbull e suas influencias em Washington) e os três acabam se enfrentando. No clímax, Tex, o que mais duelos disputou desde 1859 (1948), fere Hex no ombro e o Tenente nem percebeu quando ele retirou as balas do seu colt e não pôde reagir. Depois do mal-entendido resolvido, os três desmontam a tramoia dos vilões e acabam comendo uns belos bifes com batata num saloon.

Blueberry, Manara e Tex

Durango de Yves Swolfs

Bela trama, obrigado André por ceder essa Conversa de Saloon, deixe um recado para quem acompanha o Blog Western Company.

Meu irmão, não é de hoje que a gente se conhece. E nossa amizade é a prova do quanto a internet, como qualquer coisa na vida, se usada para fins pacíficos (hehehe), com sabedoria, é muito legal. Nunca nos vimos, mas é como se você morasse aqui em Cuiabá. Acompanho sua luta pela cultura dos quadrinhos e sua batalha para edificar uma sociedade melhor. Isso, por si só, já bastava para eu te ter em alta estima, mas ai entraram os quadrinhos, cinema... Sherlock Holmes... e o nosso BOTAFOGO e ficou tudo certo. Aos colegas westernmaníacos como a gente, eu deixo um grande abraço e quero saber das histórias deles... Histórias do Oeste!

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